sábado, 6 de setembro de 2008

Breve trecho para uma coisa que não sei o que é

- Não me serve.
- O quê?
- Não me serve. Este dia. Esta história.
- Desculpa?
- Estou a dizer que não me serve!
- Não entendo.
- Pois, não admira. Não entendes...
- Queres que invente outra coisa?
- Inventar? Essas coisas não se inventam.
- Não sabes. Há muita gente que vive só no papel.
- Sei. São mais reais que eu, essas tuas personagens.
- Tu também inventas ficções.
- Mas são sobre museus. Ninguém se apaixona por um museu!
- Não estou apaixonado.
- Pois. Eu sei.

Eles são assim...



Parece que vivem numa terra de fadas, por mais kitsch que isso seja. Fazem-me ter vontade de ir viver para uma terra onde jamais suportaria o frio e falar uma língua da qual não sei uma única palavra! Já gosto deles há muito tempo mas ainda desconfio da sua real existência. Ninguém faz músicas assim. Nem vídeos assim. Só os Sigur Rós.

(As imagens são stills de um vídeo que foi censurado em algumas televisões por causa da nudez. Há cérebros que não aguentam! Há cabeças onde nem tudo cabe! Pode ser visto aqui*))