segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Jardim de vão de escada




salva, cebolinho, salsa, coentros, hortelã e flores ainda do mês em que o Manuel nasceu.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nós e o Babyoga

Primeiro pensei escrever um mail à Ana. Depois achei que há agradecimentos que devem ser públicos e partilhados.
Começámos - eu e o Manuel - a ir às aulas de babyoga em Dezembro de 2009. Lembro-me perfeitamente da primeira aula, ele ainda tão pequenino e eu um pouco ansiosa com o que iria acontecer... Fizemos os primeiros exercícios e depois o bicharoco quis maminha...
Voltámos em Janeiro e tornámo-nos assíduos nas aulas de Terça-feira nos Kuantos Meses (mais tarde passámos para as Mamãs e Companhia *). É claro que tudo isto incluiu um trabalho de pesquisa prévio sobre o que é o Babyoga e todas as vantagens que tem para os bebés. Eu estava interessada que o Manuel conhecesse melhor o seu corpo e tomasse consciência de si. Ao princípio não chegávamos a fazer a aula completa, mas os 20 ou 30 minutos mais activos eram momentos hiper divertidos e de uma profunda partilha entre mim e o Manuel.
Percebi aos poucos que o que está envolvido no conceito de Babyoga é muito mais do que é descrito "oficialmente" e é claro que a minha experiência, será sempre a minha experiência... Enquanto ainda estava de licença de maternidade estas aulas eram verdaeiras bolhas de oxigénio colocadas ao meio da semana: encontrava outras mamãs e partilhava com elas dúvidas, alegrias, modos de estar. Depois da aula havia sempre momentos de conversa com a Ana. Foi ela que me apresentou o livro do Carlos Gonzaléz, Bésame Mucho (de que já aqui falei e que mudou a minha vida), assim como Suave Primeiro Ano... Também com a Ana e com os exercícios de Babyoga aprendi brincadeiras que divertem imenso o Manuel, como o "pé à lua" ou "o panda rebola" - e que constantemente repetimos. Aprendi a respeitar profundamente o meu bebé como pessoa: não o forçar a fazer exercícios que ele não gosta (como as posturas invertidas), mas também não o obrigar - no dia a dia - a fazer algo que o possa assustar ou para o qual ele não parece minimanente interessado. Reforcei a minha posição em relação á importância da amamentação (o Manuel tem 16 meses e ainda mama) e até foi a Ana que me disse que quem amamenta para lá do 1º ano tem direito a continuar com horário reduzido!
Acho que estas aulas - para além para além dos benefícios referidos - fizeram bem à minha alma de mãe e estou convencida que mudaram profundamente a forma como eu encaro a educação do Manuel: passei a perceber que a palavra "educação" significa "partilha mútua" e que mãe e filho crescem de forma paralela. Por isso, agradeço à Ana do fundo do coração (e obviamente com um lagrimita ao canto do olho).
Post Scriptum:
Foi também a Ana que nos apresentou a Reflexologia Podal Infantil, que tem ajudado muito nos - felizmente raros - momentos em que o Manuel está mais adoentado ou com dores de dentes. Uma ferramenta indispensável para mães e pais.
* Devo também aqui referir que foi nas Mamãs e Companhia que fiz o Curso de preparação para o parto com a Isabel Ramos de Almeida, que foi sempre fantástica e deixar um agradecimento à Anabela, que recebe bebés e mamãs sempre com um sorriso carinhoso.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fauna


O tio João ofereceu-os, o pai deu-lhes nome:
PEC I
PEC II
PEC III

(afinal de contas quem não precisa de estabilidade e crescimento?), mas o Manuel chama-lhes "ch" (como som de "x" de pei"ch"e)

Espero que tenham longa vida.

vida de mãe

poucotempo poucotempo poucotempo
A criatura deita-se à mesma hora que eu ou mais tarde (ao contrário de todos os filhos de amigos meus que se deitam o mais tardar às 9h da noite!),
a criatura dorme 30m de sesta quando está em casa,
a criatura quer brincadeira,
a roupa acumula em sítios impróprios,
eu queixo-me que tenho saudades de vida própria (mas não abdico dele nem por uns minutos)...
ai!
Alguém que tome conta deste blogue por mim?