Devia iniciar uma rubrica chamada, "Dança quando chegares ao fim" - que é um título roubado a um maravilhoso livro do Richard Zimler.
Durante algum tempo fui a aulas de dança à Sexta feira, mas definitivamente zumba não é a minha praia.
Assim, o melhor mesmo é pôr uma banda sonora cá em casa, não acham?
Para começar este maravilho e divertido vídeo dos Kings of Convenience
"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
sexta-feira, 26 de junho de 2015
quarta-feira, 24 de junho de 2015
BCN
Encontrei este blogue e dei por mim a morrer de saudades de Barcelona e de ouvir falar catalão.
A verdade é que já passaram 15 anos (e fazer Erasmus em BCN era tão anos 90!) e nunca mais voltei.
Tenho alguma alergia a essa coisa do "turismo" e para mim Barcelona faz também parte do meu corpo, embora só lá tenha vivido 9 meses.
Por isso, nunca voltei. Tenho medo de voltar porque aquela cidade já não é a minha.
Ainda não sei, se devíamos ter ficado ou não. Porque no fim do ano, afinal já éramos dois portugueses apaixonados em Barcelona.
Não ficámos. Não voltámos. Nem tivemos coragem suficiente para ir para a Irlanda trabalhar para um qualquer campo arqueológico.
Fomos ficando por aqui.
Mas agora, estou a morrer de saudades de Barcelona.
(Ou, se calhar, estou só a morrer de saudades de ter, ainda, tantas possibilidades à minha frente como tinha nessa altura.)
A verdade é que já passaram 15 anos (e fazer Erasmus em BCN era tão anos 90!) e nunca mais voltei.
Tenho alguma alergia a essa coisa do "turismo" e para mim Barcelona faz também parte do meu corpo, embora só lá tenha vivido 9 meses.
Por isso, nunca voltei. Tenho medo de voltar porque aquela cidade já não é a minha.
Ainda não sei, se devíamos ter ficado ou não. Porque no fim do ano, afinal já éramos dois portugueses apaixonados em Barcelona.
Não ficámos. Não voltámos. Nem tivemos coragem suficiente para ir para a Irlanda trabalhar para um qualquer campo arqueológico.
Fomos ficando por aqui.
Mas agora, estou a morrer de saudades de Barcelona.
(Ou, se calhar, estou só a morrer de saudades de ter, ainda, tantas possibilidades à minha frente como tinha nessa altura.)
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terça-feira, 23 de junho de 2015
O estranhamento do corpo
Diz-me que tenho rugas na testa.
Enumera, apontando com os pequenos dedos, os inúmeros sinais que tenho no corpo.
Pede para eu me rir ao espelho, só para ver os traços marcados nos cantos dos meus olhos.
Depois, olha-me com ternura, ou com pena, ou talvez com os dois.
Eu envelhecerei, sim. De forma lenta, espero.
Enumera, apontando com os pequenos dedos, os inúmeros sinais que tenho no corpo.
Pede para eu me rir ao espelho, só para ver os traços marcados nos cantos dos meus olhos.
Depois, olha-me com ternura, ou com pena, ou talvez com os dois.
Eu envelhecerei, sim. De forma lenta, espero.
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segunda-feira, 22 de junho de 2015
As Ondas
Tropeçar em palavras que me podiam definir:
"É por isso que odeio espelhos que mostram o meu verdadeiro rosto. Quando estou só, é com frequência que me deixo cair no vazio. Tenho de ter cuidado e ver onde ponho os pés, não vá tropeçar na orla do mundo e cair no vazio. Tenho de bater com a cabeça nas paredes para poder voltar ao meu próprio corpo."
Virgínia Woolf, "As Ondas"
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domingo, 21 de junho de 2015
Pulseira folha
sábado, 20 de junho de 2015
Dias assim
Ter calor o dia inteiro.
Conseguir finalmente arrumar todas as mantas e roupas de inverno.
Andar descalça.
Ir dormir de cabelo molhado e janela aberta.
terça-feira, 16 de junho de 2015
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