sábado, 28 de junho de 2014

Varsóvia



O céu é cinzento, mas tudo o resto é colorido. Tem imensas livrarias com cafés e gente que lê. Muitas mães a passearem bebés nas ruas e nos parques. A maioria das pessoas não fala inglês, mas tenta ajudar na mesma.
Adorei visitar o Photoplasticon, um sítio totalmente fora do tempo.
Só estive em Varsóvia um dia, mas valeu bem a pena!

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Tudo está bem, quando acaba bem!


Ufa! Já foi... Confesso que fiquei assustada, era tudo apresentações de gente que está a fazer doutoramento. Foucault, Deleuze, Derrida e afins... E eu, ups... 
Decidi não ler, é arriscado não ler e fazer uma conferência em inglês, bem sei, mas fui decidida. Não me engasguei, não me esqueci de nada, tinha teoria em dose suficiente e correu bem. Na vida, nem tudo é teoria, embora confesse que fico sempre com um bocadinho de inveja das gentes da universidade, mas se fosse o contrário também ficaria com inveja das gentes dos museus.
No fim, tive um presente que foi uma boneca feita por mulheres do Irão, trabalho que uma colega de Teerão (essa cidade deve ser bonita) apresentou. Agora, tenho muitos emails e contactos a trocar.
E o melhor de tudo isto? O meu avô regressou a casa!

domingo, 22 de junho de 2014

De viagem


O Manuel desenhou um barco. Hoje à tarde apanharei um avião para aterrar num aeroporto que se chama Frederic Chopin. É bonito, o nome. Dizem que a cidade também.
Amanhã irei de comboio para uma cidade de que nunca tinha ouvido falar, até ao dia em que respondi ao call for paper. Deveria estar feliz, vou falar numa universidade sobre uma parte muito bonita do museu em que trabalho. Espero aprender muito com as conferências dos outros especialistas. (E espero que a minha corra bem.)
Deveria estar feliz, mas o meu avô está no hospital. O meu coração está muito pequenino.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Et tu?

Nenhuma família escapa à normalidade.
Uns elásticos esquisitos e coloridos invadiram a minha casa...


segunda-feira, 9 de junho de 2014

O dia em que inscrevi o meu filho na escola pública

Com um aperto no coração, porque vai deixar um colégio com turmas mais pequenas e uma excelente educadora.
Mas, sobretudo, porque acredito numa escola pública de qualidade e para todos. Porque acho que tenho o direito de usufruir dela e o dever lutar para que seja cada vez melhor. Porque não quero que o meu filho viva num casulo onde as pessoas são todas iguais. Porque os professores merecem todo o respeito e os alunos também, independentemente do local de onde venham e do recibo de ordenado dos pais.
Hoje inscrevi o meu filho numa escola pública e sinto-me orgulhosa.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Instantes

Estava a chover. Eu ia dentro do carro, numa fila de trânsito. Nem tive tempo de abrir a janela. 
Adoro sofás e cadeiras em sítios inusitados e este era lindo.

Milfontes

Por momentos regressei à infância. Lembrei-me sítios, cheiros e cores e de gelados coloridos à noite. Da primeira vez que vi pirilampos (não tenho encontrado nenhuns. Extinguiram-se?)
Lembrei-me de tudo num misto de felicidade, saudade, nostalgia. É bom voltarmos aos sítios onde fomos felizes.
As minhas primeiras férias – tinha 6 meses – foram aqui. Muitas se seguiram com sol, banhos de mar e uma família alargada que incluía tias (ainda) solteiras, avós, primas e até tios-avós maravilhosos. Lembrei-me da primeira vez que aprendi a nadar sozinha, na parte do mar que fazia uma piscina natural entre as rochas. A água era imensamente cristalina.
Milfontes era um sítio pequeno, só depois, nos anos 80, foi crescendo, crescendo, mas o centro continuou igual e bonito.
É por causa destas memórias que sei que o que construir agora com o Manuel, as memórias que lhe proporcionar vão ser as mais importantes da vida dele. A infância é um país onde, só por momentos muito fugazes, podemos voltar.
Depois, ficámos num sítio paradisíaco: Moinho da Asneira.