"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
Dezembro é assim…
… anoitece mais cedo e mesmo que não anoitecesse ficaríamos em casa na mesma.
O computador ligado e eu resisto, sentada no sofá, enrolada numa manta, com o chá à frente… Sim, sou preguiçosa. E não gosto! Não gosto porque no fim do dia, lá para as 11h., começo a ficar angustiada… “era para ter feito a recensão crítica e não fiz”, “devia ter aspirado a casa”, “a roupa está fora do sítio”, “ainda não comecei o trabalho sobre a gratuitidade nos museus”… E vou dormir com isto tudo na cabeça. Depois tenho pesadelos.
Ser preguiçosa é para mim a causa dos meus maiores azares, como não ganhar mais, não ser muito mais culta, não fazer mais do que faço. Apesar disso a maioria das pessoas acha que faço muito: o trabalho a tempo inteiro, o mestrado (a menos tempo do que gostaria), as explicações, o budismo, a casa… Eu, acho que é pouco. Sobretudo começo a pensar se algo disto terá alguma importância.
Talvez importante seja mesmo o chá, o sofá, um cd novo a tocar, as mãos dadas…
(e prometo voltar à recensão, à gratuitidade e ir ver o filme sobre os Joy Division para a semana).
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