"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
sábado, 28 de junho de 2008
terça-feira, 24 de junho de 2008
O meu irmão deu-me isto
Obrigada mano! É muito bonita. Descobri que o original é do Tom Waits (tb podes ver no YouTube). O homem que aparece (careca e com óculos) é o Salman Rushdie (escritor). Aí vai a letra (não sei quem escreveu). Bjs
Scarlett Johansson - Falling Down
I have come 500 miles
Just to see a halo
Come from St. Petersburg
Scarlett and me
Well I open my eyes
I was blind as can be
When you give a man luck
He must fall in the sea
And she wants you
To steal and get caught
For she loves you
For all that you are not
When you're
Falling down, falling down
When you're falling down
Falling down, falling down
You forget all the roses
Don't come around on Sunday
She's not gonna choose you
For standing so tall
Go on and take a swig
Of that poison and like it
And don't ask
For silverware
Don't ask for nothing
Go on and put your ear
To the ground
You know you will be
Hearing that sound
Falling down
You're falling down
Falling down, falling down
Falling down, falling down
When you're falling down
Falling down, falling down
Go on down and see
That wrecking ball
Come swinging on along
Everyone knew
That hotel was a goner
They broke all the windows
They took all the door knobs
And they hauled it away
In a couple of days
Now someone yell timber
And take off your hat
It's a lot smaller down
Here on the ground
You're falling down
Falling down, falling down
Falling down, falling down
Falling down
Someone's falling down
Falling down, falling down
Falling down, falling down
Falling down
segunda-feira, 23 de junho de 2008
As cores do dia
Diário em três dias...
Sábado
Dei a volta à casa toda, com a ajuda do menino, claro. Custa, mas é assim. Afinal de contas é a minha/nossa casa. É a minha/nossa vida.
Domingo
Refiz o plano da tese, que já estava desactualizado e a Professora achou por bem refazê-lo. Já lho enviei e ela deverá lê-lo proximamente. (Está um plano muito exagerado, alguns capítulos terão de ir à vida.)
Comi os melhores caracóis do mundo, que são feito pelo Manel, que por acaso (salvo seja, que não foi nada por acaso!) é meu pai!!! Obrigada! Comi 4 pratos!
Hoje
Más notícias pela manhã: não valia a pena ir ao Museu buscar o material das exposições. Havia problemas a nível informático.
Fui almoçar com a mãe. O bacalhau com broa estava bom.
Meti-me num Centro Comercial - teve mesmo que ser - e passado meia hora já estava a bufar.
Comprei:
- uns ténis (para Londres). Os últimos que tinha comprado eram uns All Star pretos, há 15 anos (ainda os uso!)
- limões
- pimenta preta para pôr no moínho
- duas taças amarelo torrado
- alhos que vêem naqueles sacos de rede roxos, que acho sempre bonitos (mas acabo por deitar fora)
- uma t-shirt cor-de-rosa forte (será magenta?)
Cheguei a casa. Felizmente no mail tinha material sobre algumas exposições. Consegui reconstituir "Meio Século de Arte Portuguesa. 1944-2004". Fiquei contente. Já agora, o blog do Museu: http://mnac-mchiado.blogspot.com. Com o site em remodelação, já fazia falta.
Fiz o jantar: bifes com atum. Agora vou beber um chá e ver se ainda apanho um bocadinho do Weeds.
P.S.(R.) - A esta etiqueta dei o nome de "Dias Úteis" por causa da canção do Sérgio Godinho, que podem ouvir aqui.)
domingo, 22 de junho de 2008
em repeat (muito)
The National - Mistaken For Strangers
You have to do it running but you do everything that they ask you to
cause you don’t mind seeing yourself in a picture
as long as you look faraway, as long as you look removed
showered and blue-blazered, fill yourself with quarters
showered and blue-blazered, fill yourself with quarters
You get mistaken for strangers by your own friends
when you pass them at night under the silvery, silvery citibank lights
arm in arm in arm and eyes and eyes glazing under
oh you wouldn’t want an angel watching over
surprise, surprise they wouldn’t wannna watch
another uninnocent, elegant fall into the unmagnificent lives of adults
Make up something to believe in your heart of hearts
so you have something to wear on your sleeve of sleeves
so you swear you just saw a feathery woman
carry a blindfolded man through the trees
showered and blue-blazered, fill yourself with quarters
showered and blue-blazered, fill yourself with quarters
You get mistaken for strangers by your own friends
when you pass them at night under the silvery, silvery citibank lights
arm in arm in arm and eyes and eyes glazing under
oh you wouldn’t want an angel watching over
surprise, surprise they wouldn’t wannna watch
another uninnocent, elegant fall into the unmagnificent lives of adults
You get mistaken for strangers by your own friends
when you pass them at night under the silvery, silvery citibank lights
arm in arm in arm and eyes and eyes glazing under
oh you wouldn’t want an angel watching over
surprise, surprise they wouldn’t wannna watch
another uninnocent, elegant fall into the unmagnificent lives of adults
terça-feira, 17 de junho de 2008
Primos direitos
Com o humor e a criatividade do André:
- Who Killed the Blog
A música do Sensei D: aqui, no My Space.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Ontem à noite
Ontem à noite, mesmo ontem, compreendi que (Santo António à parte) talvez possa voltar a fazê-lo.
So: Thanks!
(e esta é a parte em que sorrio :)
terça-feira, 10 de junho de 2008
O esquema
Hoje, fiz o esquema da tese (aliás, da tese da tese) a partir de Christine Bernier, L'Art au Musée. De l'oeuvre à l'instituution.
"Voilà en quoi la saisie d'une "pensée" du musée reste indispensable: parce qu'elle dialectise l'opposition (maintenant banale) entre vision traditionnelle de l'art et vision novatrice de l'histoire des images, en apportant des réflexions subtiles et pragmatiques à des problèmes que la seule sphère intellectuelle n'arrive pas à solutionner de manière satisfaisante."
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Hoje, tive saudades disto
Há-de flutuar uma cidade
há-de flutuar uma cidade no crepúscolo da vida
pensava eu... como seriam felizes as mulheres
à beira mar debruçadas para a luz caiada
remendando o pano das velas espiando o mar
e a longitude do amor embarcado
por vezes
uma gaivota pousava nas águas
outras era o sol que cegava
e um dardo de sangue alastrava pelo linho da noite
os dias lentíssimos... sem ninguém
e nunca me disseram o nome daquele oceano
esperei sentada à porta... dantes escrevia cartas
punha-me a olhar a risca de mar ao fundo da rua
assim envelheci... acreditando que algum homem ao passar
se espantasse com a minha solidão
(anos mais tarde, recordo agora, cresceu-me uma pérola no coração. mas estou só, muito só, não tenho a quem a deixar.)
um dia houve
que nunca mais avistei cidades crepusculares
e os barcos deixaram de fazer escala à minha porta
inclino-me de novo para o pano deste século
recomeço a bordar ou a dormir
tanto faz
sempre tive dúvidas que alguma vez me visite a felicidade
Al Berto
sábado, 7 de junho de 2008
You can´t take pictures of this, it's already gone
Ainda tenho saudades, ainda choro com isto. Lamechas!