- Não me serve.
- O quê?
- Não me serve. Este dia. Esta história.
- Desculpa?
- Estou a dizer que não me serve!
- Não entendo.
- Pois, não admira. Não entendes...
- Queres que invente outra coisa?
- Inventar? Essas coisas não se inventam.
- Não sabes. Há muita gente que vive só no papel.
- Sei. São mais reais que eu, essas tuas personagens.
- Tu também inventas ficções.
- Mas são sobre museus. Ninguém se apaixona por um museu!
- Não estou apaixonado.
- Pois. Eu sei.
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