terça-feira, 9 de junho de 2009

Molder e o outro de si mesmo




A maioria das vezes que saio de casa não levo máquina fotográfica, mas por vezes arrependo-me. Foi o que me aconteceu na passada Sexta-feira.
A primeira oportunidade que perdi foi a de fotografar a Faculdade de Belas Artes, ainda instalada no antigo Convento de São Franscisco e com uns corredores de perder a vista ao fim fantásticos. De qualquer maneira, cumpri o propósito de consultar a tese de mestrado de Bruno Marchand (Entre a experiência artística e a prática curatorial: uma introdução à especificidade da curadoria), incontornável para quem estuda museologia e curadoria (e de muito boa qualidade).
Depois acabei por ir visitar a exposição de Jorge Molder, Pinocchio, no espaço Chiado 8, e perdi a segunda oportunidade (talvez na volte com a máquina). As obras são boas (isso não é novidade) mas funcionam no e com o espaço, valorizando-se mutuamente (mérito do comissário que também é o Bruno Marchand). A programação do Chiado 8 está a cargo da Culturgest, na pessoa de Miguel Wandschneider, e é de louvar como um espaço pequeno apresenta uma tal coerência e exposições de tão grande qualidade, sempre com artistas portugueses e com novos comissários. Outra iniciativa de salientar é a presença online de todos os jornais editados, que se podem consultar aqui. E a entrada é gratuita. (Será que tem mais visitantes que o Museu do Chiado?)
As fotografias são do catálogo de Pinocchio.

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