"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Like common people
É a música dos Pulp que teima em não sair da minha cabeça nos últimos dias. Estou de férias, mas não muito - a tese ainda não se emancipou, estou a tentar acabar um capítulo e amanhã vou entrevistar o director do museu. Espero avançar o máximo possível antes do Manuel nascer, mas não posso dizer que isso não provoca em mim alguma ansiedade. Daí ter vontade de me tornar uma pessoa vulgar, daquelas que nunca têm teses para fazer (Smoke some fags and play some pool, pretend you never went to school).
Nos últimos dias:
Sexta - fomos inscrever o Manuel em mais um infantário. Desta vez foi a creche de São José, aqui perto de casa. Foi a que gostei mais até agora: tem um imenso espaço exterior, uma horta, são só 40 meninos até aos 3 anos e a educadora era muito querida. Era mesmo óptimo que o bebé ficasse lá, acho que ele ia gostar do sítio.
Sábado - tese e mais tese e mais tese e a noite no São Luiz a ver demo dos Praga. Bom texto (ou diria, bons fragmentos de texto), mas a não-encenação sabe-se lá do quê não faz o meu género. Eles divertem-se, o público não tanto (tinha achado mais piada se pudesse estar no palco e tomasse banhos com os crocodilos). Talvez tenha um gosto mais para o clássico a nível teatral (não se pode ser contemporâneo em tudo, parece). No blog eles parecem melhor. Talvez sejam.
Domingo - Tese e mais tese e visita ao Samuel, de 5 meses, que será amigo do rapaz cá da barriga, que já herdou algumas roupinhas jeitosas. Bebé muito bonito e sorridente e pais felizes.
Eu quero mesmo ser como uma pessoa vulgar e ler A vida nos bosques (que não há na Biblioteca Camões :(
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário