segunda-feira, 19 de setembro de 2011

18º dia: na minha mala


Aproveitei para a arrumar mas esqueci-me de algumas coisas (como o telemóvel).
Lista:
O Sigg, porque deixei há muito as garrafas de plástico e sou incapaz de andar sem água;
o clássico creme nívea (uso para as mãos, adoro o cheiro e as embalagens),
o carro do Manuel,
o saco de pano para qundo vou as compras,
batons e corrector de borbulhas (com quase 35 anos?)
a agenda do Planeta Tangerina que anda sempre comigo, mas na qual me esqueço de escrever!

17º dia: na minha prateleira


É um falso habitante cá de casa.

16º dia: o que comi


Ervilhas com ovos escalfados: é mesmo um dos meus pratos favoritos!

15º dia: os meus sapatos


Claro, com imenso atraso, porque hoje é o 18º dia do desafio, mas enfim...
Lá vem o pato, pata aqui pata acolá...

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

14º dia: Flores



Encontrei-a hoje de manhã. Sozinha, no passeio.

13º dia: à distância

...o Tejo

terça-feira, 13 de setembro de 2011

12º dia: close up


so close...

11º dia: algo divertido

Ver o Dartacão com o bicharoco, embora ele não ligue nenhuma.

domingo, 11 de setembro de 2011

10º dia: algo que eu fiz


Trabalhar 6 dias seguidos e com responsabilidades duplicadas não dá tempo nem cabeça para tudo o que queremos. Muitas vezes não dá tempo para o que mais gostamos.
Com algum atraso, aqui fica a foto do dia. Foi feito com uma técnica japonesa chamada amigurumi, que é hiper difícil porque se tem de estar sempre a contar as malhas, para além de requerer imensa paciência. Não fosse isso e teria feito muito mais bonecos mas, obviamente, este foi feito quendo o Manuel ainda estava na barriga!

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

9º dia: auto retrato sem cara


Que mais poderia ser?
O umbigo é prova de sobrevivência. É a nossa primeira ligação ao mundo. Está no centro do corpo.
Para além disso, esta barriga foi a casa da pessoa que mais amo no mundo (e que, ainda há dois anos, estava bem aconchegadinha lá dentro).

(Ainda que, confesso, sinta algum pudor em colocar uma coisa tão íntima (?) aqui)

8º dia: tecnologia


Preferir ainda olhar pelo visor, porque me ajuda com os enquadramentos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

7º dia: algo novo


Quando fomos de férias o meu irmão ficou com os peixes. Eram três, morreram dois. Voltaram - hoje - três. Por isso, as contas são fáceis: dois deles são novinhos em folha!

terça-feira, 6 de setembro de 2011

6º dia: Memória de infância


Tenho sempre saudades das fotografias impressas. As que tiro ao Manuel vão ficando arquivadas neste computador à espera de um dia as por na pen e ir imprimir. Tenho mesmo de ir.
Vejo vezes sem conta este album e gosto de procurar semelhanças com o bicharoco. Desta vez encontrei mais uma: a franja!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

domingo, 4 de setembro de 2011

franja demasiado curta, "iso" demasiado elevado


Não fui eu que lhe cortei o cabelo. Foi mesmo a cabeleireira.
Cada vez que lhe vou cortar o cabelo constato que o prefiro de cabelo comprido. E esta franja... partiu-me mesmo o coração :(

Quanto à foto, foi uma experiência no modo manual com um "iso" elevadíssimo. Gosto tanto da imperfeição! (excepto nas franjas, como já se viu)

4º dia: cor favorita


Oh dificuldade!
Normalmente - e como é óbvio pelo nome e design deste blog - a minha cor favorita é o azul. Azul ciano. Azul petróleo. Azul turquesa. Azul cobalto. Azul marinho. Azul da prússia.
Mas isto nem sempre é verdade. Há momentos em que prefiro o verde. Para casa, prefiro o branco. Para alimentos, o vermelho.
Por isso - e para não "azular" demasiado este blog, hoje preferi o verde relva.

Passeio de Domingo



É um dos passeios mais óbvios para os Lisboetas (pelo menos para alguns).
Para mim, tem 3 vantagens:
- é perto de casa
- posso ver óptimas exposições, que ao Domingo são gratuitas
- tem um jardim fantástico

Tenho muitas fotografias de miúda aqui. Eu e o meu irmão rebolávamos na relva e achávamos sempre que um dia iríamos parar ao lago.
Foi no Centro de Arte Moderna da Gulbenkian que a minha educação artística se fez (sem nunca ter passado por nenhumas actividades de serviço educativo, só a olhar tanta coisa estranha).
Hoje em dia, vou lá muito com o Manuel. Primeiro passamos pelo CAM (hoje vimos a exposição do João Penalva, que bem merecia uma visita-sem-bebé), depois fomos para a relva andar descalços e dar comida ao patos.
Pelo meio ainda encontrámos dois amigos.

Em Lisboa, a Gulbenkian é uma inevitabilidade.

sábado, 3 de setembro de 2011

3º dia: Nuvens


O tema de hoja faz-me lembrar este filme Antonioni/Wenders:

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

2º dia: O que vesti

1º dia: Auto-retratro

30 day photo challenge


Às vezes – muitas vezes – tenho saudades deste blog. Talvez, às vezes, sinta saudade de me reconectar comigo mesma. E passar por aqui é mesmo isso. Às vezes, parece que tudo o que eu sou sem ser eu-com-a-cria já não sou eu. Mas sou.
(Não, não tem nada a ver com o Mário de Sá Carneiro. É mesmo o contrário. Eu não sou eu sem o outro(s)
Por isso, ao passar pelo blog da J., aceitei este desafio que originalmente veio daqui.
Não sei se conseguirei fotografias tão boas, mas prometo andar mais por aqui.

domingo, 10 de julho de 2011




Enquanto ele dormia lá deu para transplantar os cactos (agora é "catos", não é?) que tinha trazido do Alentejo há 3 semanas... Ainda tenho outros quantos de molho porque quero fazer uma coisa diferente. Não sou especialista em jardins de miniatura mas gostava.
Este globo, tenho-o há anos. Devo lembrar que uma grande percetentagem da família trabalha na área farmacêutica e portanto, tive a sorte de receber este globo que, por ter uma pequena falha, já não era útil em laboratório. É um dos meus objectos favoritos. Teve, durante muito tempo, uma planta que se chamava (acho) "Chuva de Prata" e que ficou tão grande que saiu para fora do globo. Depois pouca coisa aí viveu. Há meses plantei uma avenca, mas morreu.
Espero que os cactos sobrevivam porque, como são diferentes, criam um jardim mais bonito.
Microcosmos precisam-se. Balões de oxigénio também.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Cesário


O meu avô sentava-se ali, na penumbra da cozinha, a descascar lentamente uma maçã com a sua faca para além de gasta. Brilhavam-se-lhe os olhos sempre que nos via, a mim ou a um dos meus irmãos. Chamava a meu irmão "sacanita" quando ele era mais pequeno.
Depois do almoço, o ti Chico Varinha - que tinha asma - passava à porta e gritava: "eh, lavrador!" e o meu avô saia para irem tomar café.
O meu avô tinha todo o tempo do mundo e comportava-se como tal. Deixava queimar as torradas, o que enervava profundamente a minha avó. Sentava-se no banco do jardim de Sacavém enquanto nós corríamos e tinhamos tempo de fazer parvoíces. Apanha p a c i e n t e m e n t e formigas com o meu irmão mais novo. Dormitava sentado no sofá com a cara tapada com um lenço. Apanhava as molas de roupa que achava no chão - e por isso eu herdei um cesto tão colorido. Coleccionava "baraços" que um dia iriam ser necessários.
Um noite, depois de fazer café de cevada na "escolateira" azul não se chegou a deitar. O café ficou lá, um dia, uma semana. Depois a minha avó deitou-o fora.
Um dia, muitos dias, anos depois, quando a casa entrou na escuridão, fui lá buscar a chocolateira que o meu avô utilizava. Agora passo por ela todos os dias - e alegra-me que sirva de suporte a uma vida. Todos os dias, até ao fim dos meus dias, o meu avô Cesário há-de estar vivo.
(vou procurar uma fotografia dele)

domingo, 5 de junho de 2011

Fomos passear



e gostámos muito do barquito

Mãe

Mãe é isto
virar a cabeça para onde quer ele esteja
chegar tarde
chegar tarde
e dar banho e comida
e o ivo a fazer o jantar
jantar
vir com o piolho para a sala
ler livros, identificar macacos, bananas, girafas
É perguntarem-me pelo doutoramento e eu achar que isso é doutra galáxia, não da minha
é responder mil vezes que não vou fazer douturamento, não agora
É pensar no blogue todos os dias (neste e no Mercado) e não conseguir escrever nada
Não conseguir vir aqui
Querer escrever sobre Walden
ou discordar do Mário Cordeiro que diz "se não os frustarmos vão ficar detestáveis"
Ser mãe é ter saudades quando ele está a dormir, mesmo que seja só há uma hora (como agora)

sábado, 9 de abril de 2011

Contapetes



Depois de uma semana e meia fechado em casa por causa de um bicho chamado varicela, fomos ver os Contapetes para bebés ao Maria Matos. O Manel, como sempre, fica muito concentrado a olhar e não é muito de se intrometer mas, no fim, revisitámos todos os tapetes e ainda trouxemos dois livros para nos lembrarmos das histórias em casa.
A repetir...

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Jardim de vão de escada




salva, cebolinho, salsa, coentros, hortelã e flores ainda do mês em que o Manuel nasceu.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Nós e o Babyoga

Primeiro pensei escrever um mail à Ana. Depois achei que há agradecimentos que devem ser públicos e partilhados.
Começámos - eu e o Manuel - a ir às aulas de babyoga em Dezembro de 2009. Lembro-me perfeitamente da primeira aula, ele ainda tão pequenino e eu um pouco ansiosa com o que iria acontecer... Fizemos os primeiros exercícios e depois o bicharoco quis maminha...
Voltámos em Janeiro e tornámo-nos assíduos nas aulas de Terça-feira nos Kuantos Meses (mais tarde passámos para as Mamãs e Companhia *). É claro que tudo isto incluiu um trabalho de pesquisa prévio sobre o que é o Babyoga e todas as vantagens que tem para os bebés. Eu estava interessada que o Manuel conhecesse melhor o seu corpo e tomasse consciência de si. Ao princípio não chegávamos a fazer a aula completa, mas os 20 ou 30 minutos mais activos eram momentos hiper divertidos e de uma profunda partilha entre mim e o Manuel.
Percebi aos poucos que o que está envolvido no conceito de Babyoga é muito mais do que é descrito "oficialmente" e é claro que a minha experiência, será sempre a minha experiência... Enquanto ainda estava de licença de maternidade estas aulas eram verdaeiras bolhas de oxigénio colocadas ao meio da semana: encontrava outras mamãs e partilhava com elas dúvidas, alegrias, modos de estar. Depois da aula havia sempre momentos de conversa com a Ana. Foi ela que me apresentou o livro do Carlos Gonzaléz, Bésame Mucho (de que já aqui falei e que mudou a minha vida), assim como Suave Primeiro Ano... Também com a Ana e com os exercícios de Babyoga aprendi brincadeiras que divertem imenso o Manuel, como o "pé à lua" ou "o panda rebola" - e que constantemente repetimos. Aprendi a respeitar profundamente o meu bebé como pessoa: não o forçar a fazer exercícios que ele não gosta (como as posturas invertidas), mas também não o obrigar - no dia a dia - a fazer algo que o possa assustar ou para o qual ele não parece minimanente interessado. Reforcei a minha posição em relação á importância da amamentação (o Manuel tem 16 meses e ainda mama) e até foi a Ana que me disse que quem amamenta para lá do 1º ano tem direito a continuar com horário reduzido!
Acho que estas aulas - para além para além dos benefícios referidos - fizeram bem à minha alma de mãe e estou convencida que mudaram profundamente a forma como eu encaro a educação do Manuel: passei a perceber que a palavra "educação" significa "partilha mútua" e que mãe e filho crescem de forma paralela. Por isso, agradeço à Ana do fundo do coração (e obviamente com um lagrimita ao canto do olho).
Post Scriptum:
Foi também a Ana que nos apresentou a Reflexologia Podal Infantil, que tem ajudado muito nos - felizmente raros - momentos em que o Manuel está mais adoentado ou com dores de dentes. Uma ferramenta indispensável para mães e pais.
* Devo também aqui referir que foi nas Mamãs e Companhia que fiz o Curso de preparação para o parto com a Isabel Ramos de Almeida, que foi sempre fantástica e deixar um agradecimento à Anabela, que recebe bebés e mamãs sempre com um sorriso carinhoso.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fauna


O tio João ofereceu-os, o pai deu-lhes nome:
PEC I
PEC II
PEC III

(afinal de contas quem não precisa de estabilidade e crescimento?), mas o Manuel chama-lhes "ch" (como som de "x" de pei"ch"e)

Espero que tenham longa vida.

vida de mãe

poucotempo poucotempo poucotempo
A criatura deita-se à mesma hora que eu ou mais tarde (ao contrário de todos os filhos de amigos meus que se deitam o mais tardar às 9h da noite!),
a criatura dorme 30m de sesta quando está em casa,
a criatura quer brincadeira,
a roupa acumula em sítios impróprios,
eu queixo-me que tenho saudades de vida própria (mas não abdico dele nem por uns minutos)...
ai!
Alguém que tome conta deste blogue por mim?

sábado, 22 de janeiro de 2011

MUDE



Finalmente fomos ao MUDE. Foi preciso um isco que, neste caso foi a exposição/instalação RE- RITE (a música também se expõe).
Gostámos muito de algumas coisas e menos de outras, a saber:

Mais:
O edíficio do BNU é lindíssimo e o seu estado ainda semi abandonado casa muito bem com a sofisticação dos objectos de design e vestidos de alta costura
A colecção é mesmo boa
A montagem é inteligente e didáctica
O Museu estava cheio porque fica muito bem localizado e diz na porta "Entrada Gratuita"

Menos:
Não se pode tirar fotografias e embora não se possa mexer nas peças (como é óbvio) vi muita gente a fazê-lo enquanto os assistentes de exposição conversavam distraídos.
Não me parece eficaz em termos de conservação das peças, especialmente tratando-se de tecidos

A não perder:
RE-RITE - quem não gostaria, pelo menos por instantes, de fazer parte de uma orquestra? E de ser o maestro?
SEMENTES - Valor Capital: Tinha muita curiosidade sobre esta exposição. Como é que se pode tornar uma exposição de sementes algo interessante? Pois bem Bárbara Coutinho
(a comissária e directora do museu) soube fazê-lo casando o fantástico espaço dos cofres do BNU com o objecto exposto. Gostámos e ficámos a conhecer umas sementes de nome Picasso: tenho muita vontade de plantá-las!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

*o*



Cabe na palma da mão, mas por enquanto quem não lhe vai por as mãos em cima é ele.