"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
Fomos passear. (Dizem que Portugal não é a Grécia mas, às vezes e por boas razões parece mesmo!)
Foi um passeio muito adiado (e muito prometido) ao Cantinho dos Póneis: o M. gostou, mas o passeio de pónei propriamente dito ficou um bocadinho aquém das expectativas.
Depois, aproveitámos para nos vingar da chuva e do inverno que andou por aí. (e eu prometi a mim mesma rever os meus falhados dotes fotográficos)
Foi a primeira coisa que o M. partiu (o que para um rapaz de 3 anos não é mau). Não me zanguei, só o fiz ver que fiquei triste. Perguntei-lhe: "Gostavas que partisse o teu Buzz?", respondeu: "Eu só queria tirar a flor, mãe."
Ainda fiquei com esperanças de ter um novo no dia da mãe, mas já não há mais.
Antes de ser mãe prometi muitas coisas (não tantas com aMalika Chopra, embora algumas coincidam) e uma delas foi que livros de pintar jamais entrariam lá em casa... Mas a verdade é que ora pela mão de uns ou de outros, lá forma chegando e o M. foi começando a fazer-se a eles. Eu, sou feroz defensora da criatividade e tudo o que me cheire a facilitismo criativo faz-me comichão. E os livros de pintar, estes de pintar direitinho e dentro do contorno, ai, ai, ai... Mas vou fazer o quê? Mesmo assim não é tão mau como o tempo que passa a ver bonecos no You Tube (que ontem até o Winnie the Pooh em russo nos calhou na rifa!).
Às vezes pinto com ele e mostro-lhe outras formas de pintar: com cores misturadas, às pintinhas ou então até desenhar coisas nos fundos dos desenhos (onde será que este elefante está?). Enfim, eu tento... Ele gosta realmente de pintar.
Quanto a mim, fico deliciada quando lhe dá para o desenho, ainda por cima quando vem acompanhado de narrativa, como aquele dia em que o pai estava na casa do pinheiro e depois saiu par ver o Voltuja (1) que estava no buraco: "Aqui vês?"
(1) Voltuja é um personagem imaginário de um filme do Winnie, mas que de vez em quando também aparece lá em casa (e risca paredes e faz outras patetices). Aparece também na vossa casa?
Passeio de Páscoa muito invernoso, mas ainda assim, deu para sair de casa.
Gosto muito destas plantas que teimam a nascer nos locais mais improváveis e das teias que parecem sobreviver a qualquer intempérie.
Já passou a Páscoa, mas os pintainhos nasceram ainda na semana passada e tiveram logo destinatários certos (um já está entregue).
Foram feitos a partir de caixas de ovos, como vimos no facebook (aqui)