"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Desenhar
Antes de ser mãe prometi muitas coisas (não tantas com a Malika Chopra, embora algumas coincidam) e uma delas foi que livros de pintar jamais entrariam lá em casa... Mas a verdade é que ora pela mão de uns ou de outros, lá forma chegando e o M. foi começando a fazer-se a eles. Eu, sou feroz defensora da criatividade e tudo o que me cheire a facilitismo criativo faz-me comichão. E os livros de pintar, estes de pintar direitinho e dentro do contorno, ai, ai, ai... Mas vou fazer o quê? Mesmo assim não é tão mau como o tempo que passa a ver bonecos no You Tube (que ontem até o Winnie the Pooh em russo nos calhou na rifa!).
Às vezes pinto com ele e mostro-lhe outras formas de pintar: com cores misturadas, às pintinhas ou então até desenhar coisas nos fundos dos desenhos (onde será que este elefante está?). Enfim, eu tento... Ele gosta realmente de pintar.
Quanto a mim, fico deliciada quando lhe dá para o desenho, ainda por cima quando vem acompanhado de narrativa, como aquele dia em que o pai estava na casa do pinheiro e depois saiu par ver o Voltuja (1) que estava no buraco: "Aqui vês?"
(1) Voltuja é um personagem imaginário de um filme do Winnie, mas que de vez em quando também aparece lá em casa (e risca paredes e faz outras patetices). Aparece também na vossa casa?
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