Acho que todas nós fizemos promessas aos nossos bebés: imaginámos-lhes os quartos, as escolas aonde iam aprender a tocar violino ou dança, ou o que for, os livros que leríamos à noite, as birras que eles nunca iriam fazer no supermercado (Os nossos? Nunca, claro!). Quando imaginámos esse bebé, imaginámos também uma mãe. Uma mãe que nunca (nunca mesmo) gritaria, que não daria gomas nem refrigerantes cheios de açúcar, que nunca perdesse a paciência, que nunca levantasse a mão. Imaginei-me e treinei-me assim e agora, olho para mim, e estou virada do avesso, porque faço isto tudo (pouquinho, bem sei, mas faço).
Estas férias fomos acampar, como já sabem. Esta era uma das promessas que tinha feito ao meu bebé. Correu bem. Para uma criança que vive na cidade, é um permanente estado de excitação! Sabem o que acontece nestas alturas? Não querem dormir, não querem comer, não querem vestir-se, empoleiram-se em nós o tempo inteiro e respondem. Respondem “não”, “não quero”, “não vou”, “não faço”, “és feia”, “não mandas em mim”. Quatro anos! E eu a ver todas as questões de poder, intrínsecas numa relação mãe/filho ali, de viva voz à minha frente!
E foi então, num desses momentos, que eu vi a minha mão saltar fora de mim. A minha mão e com ela a minha cabeça. E com isso o meu coração despedaçou-se.
Não foi isto que eu imaginei. Não é isto que eu quero para mim, nem para a minha família.
Felizmente, dias depois, a Mariana, da Família Pumpkin, partilhou este artigo no Facebook. Li com atenção, links incluídos e reforcei a ideia de que não era isto que queria, portanto, tanto os meus níveis de paciência como o meu background teórico (sim, as mães também têm um!) teriam de ser reforçados. Por isso, enchi-me de coragem, e inscrevi-me neste curso!
Não há mães perfeitas, melhores ou piores. Há muitas formas de educar um filho (provavelmente tantas como o número de mães existente) e nenhuma totalmente certa ou totalmente errada. Mas existe essa mãe que outrora sonhámos ser e é essa que eu não quero perder de vista.
E porque este post é tão sério, merece uma canção divertida. Afinal de contas, "porque é que o bom é melhor que o mau?"
Felizmente, dias depois, a Mariana, da Família Pumpkin, partilhou este artigo no Facebook. Li com atenção, links incluídos e reforcei a ideia de que não era isto que queria, portanto, tanto os meus níveis de paciência como o meu background teórico (sim, as mães também têm um!) teriam de ser reforçados. Por isso, enchi-me de coragem, e inscrevi-me neste curso!
Não há mães perfeitas, melhores ou piores. Há muitas formas de educar um filho (provavelmente tantas como o número de mães existente) e nenhuma totalmente certa ou totalmente errada. Mas existe essa mãe que outrora sonhámos ser e é essa que eu não quero perder de vista.
E porque este post é tão sério, merece uma canção divertida. Afinal de contas, "porque é que o bom é melhor que o mau?"
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