"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
sábado, 16 de abril de 2016
quinta-feira, 24 de março de 2016
Teatro São Luiz
De vez em quando vamos ao São Luiz. Tem uma óptima programação para os mais novos e é um teatro tão bonito!!!
Desta vez tinhamos ido ver filmes mudos com música ao vivo, os "Filmes Pedidos".
Garanto que todos os espetáculos são bons, é só escolherem o que mais gostam.
Já temos agendado o concerto da Capicua.
(É tão bom podemos partilhar momentos destes com os nossos filhos!)
Palácio Nacional de Mafra
Já foi uma visita feita em Fevereiro, quando aproveitámos para ir à aldeia José Franco (ia lá em pequena e adorava) e ao Palácio de Mafra. Às vezes não damos valor às coisas fantásticas que estão perto de nós!
A Luz de Lisboa
"Não te demores - o sol anda a deitar-se
sem pudor
em todos os telhados, e a luz esmorece"
Maria do Rosário Pedreira
São os últimos dias para ver a exposição "A Luz de Lisboa", que é única e cinematográfica, como sabemos e sentimos.
O sítio, com uma grandes janelas moldura em frente ao Tejo, não podia ter sido melhor escolhido.
Das minhas obras preferidas, aqui fica "The mirror suitcase man" do Rui Calçada Bastos (aqui contaminada por um reflexo da janela).
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
Quinta do Pisão - Um passeio no Inverno
Da visita à Quinta do Pisão - que já foi feita em Janeiro - saíram estas fotografias.
è um sítio muito bonito para passear, fazer piqueniques e, sobretudo, ir à horta biológica apanhar os alimentos e depois pagá-los (tem mesmo coisas ótimas).
Prometo voltar lá mais vezes!
quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
A Liberdade (que não está a passar por aqui)
O M. está no 1º ano de um escola pública. Tem, como a maioria dos seus colegas, 6 anos.
Entra às 9 da manhã e devia sair às 17h30. Não sai às 17h30. Sai sempre depois das 18h40, que é quando eu chego à escola. Normalemnte está rabujento porque raramente come o lanche da tarde como deve ser.
Sejamos claros: o meu filho, a esta hora, está extenuado, enervado, com os níveis de acúcar em baixo e parece uma pequena fera. Eu compreendo. Canso-me, mas compreendo!
Às segundas, quartas, quintas e sextas a criança traz trabalhos de casa. Amaldiçou a professora. São coisas pequenas, mas são trabalhos. São obrigações a que ele tem de responder e a que eu tenho de juntar a uma parafernália de obrigações domésticas.
A esta hora, antes de ser mãe, sentava-me no sofá 10 minutos ou meia hora. Agora já não posso e não me queixo, mas acho sinceramente que o míudo devia ter esse direito. O direito a procrastinar, a parvejar, a rabujar, a ver tablet. Não tem. A sério que amaldiçou a professora (no outro dia ela mandou fazer os números de 1 a 20, cada um deles numa linha e até ao fim. Não vejo utilidade nenhuma nisto!)
Aos fins-de-semana, os trabalhos são maiores. Os dele e os meus. E eu não consigo... Distraío-me com a roupa para dobrar ou tenho ataques de nervos com a desarrumação da casa...
Apetece-me fugir e foi o que fiz, com ele atrás, mesmo depois de ter resmungado que queria ir para um museu e não para um jardim.
Levámos a bola e a manta do pic nic e também levámos os restos dos TPC, que o pai já tinha feito com ele o resto. Foi melhor assim,
Devia ter mais coragem na fuga. Devia escrever à professora a dizer que o meu filho não faz mais trabalhos de casa. É uma violência para toda a família!
E sinto que a nossa liberdade acaba cedo, demasiado cedo para que possamos ser livres o resto da nossa vida.
Entra às 9 da manhã e devia sair às 17h30. Não sai às 17h30. Sai sempre depois das 18h40, que é quando eu chego à escola. Normalemnte está rabujento porque raramente come o lanche da tarde como deve ser.
Sejamos claros: o meu filho, a esta hora, está extenuado, enervado, com os níveis de acúcar em baixo e parece uma pequena fera. Eu compreendo. Canso-me, mas compreendo!
Às segundas, quartas, quintas e sextas a criança traz trabalhos de casa. Amaldiçou a professora. São coisas pequenas, mas são trabalhos. São obrigações a que ele tem de responder e a que eu tenho de juntar a uma parafernália de obrigações domésticas.
A esta hora, antes de ser mãe, sentava-me no sofá 10 minutos ou meia hora. Agora já não posso e não me queixo, mas acho sinceramente que o míudo devia ter esse direito. O direito a procrastinar, a parvejar, a rabujar, a ver tablet. Não tem. A sério que amaldiçou a professora (no outro dia ela mandou fazer os números de 1 a 20, cada um deles numa linha e até ao fim. Não vejo utilidade nenhuma nisto!)
Aos fins-de-semana, os trabalhos são maiores. Os dele e os meus. E eu não consigo... Distraío-me com a roupa para dobrar ou tenho ataques de nervos com a desarrumação da casa...
Apetece-me fugir e foi o que fiz, com ele atrás, mesmo depois de ter resmungado que queria ir para um museu e não para um jardim.
Levámos a bola e a manta do pic nic e também levámos os restos dos TPC, que o pai já tinha feito com ele o resto. Foi melhor assim,
Devia ter mais coragem na fuga. Devia escrever à professora a dizer que o meu filho não faz mais trabalhos de casa. É uma violência para toda a família!
E sinto que a nossa liberdade acaba cedo, demasiado cedo para que possamos ser livres o resto da nossa vida.
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