segunda-feira, 31 de março de 2008

Vincent

Uma das melhores curtas de Tim Burton, que vale sempre a pena rever.

quinta-feira, 27 de março de 2008

What a Wonderful World!

Por razões profissionais e pesquisas no You Tube fui ter a este vídeo! Para ver com som.

domingo, 23 de março de 2008

Are museums for high culture or low?



Esta é uma frase do artigo "Museums Refine the art of Listening" que saiu hoje no New York Times. Já sabemos da importância dos estudos de público para perceber quem nos visita e, não menos importante, quem não o faz e porquê. Mas o que oferecem os museus em troca? Que pertinência podem ter estes estudos na curadoria de exposições, na arquitectura de museus, na forma como recebemos o público? Parece que a questão vai ainda mais longe quando nos perguntamos se os museus correm o risco de baixarem demasiado o nível com o objectivo de conseguirem atingir mais visitantes (o que muitas vezes significa também conseguirem mais verbas).
Talvez esta não seja a forma mais correcta de pôr a questão. Quem gosta de museus, quem trabalha neles, quer divulgá-los e receber os visitantes da melhor forma possível. Ninguém gosta de uma exposição cansativa e sem os mínimos recursos de leitura. Também ninguém nasce ensinado. Os museus devem abrir as portas, permitir o conhecimento das colecções, ter espaços de descanso e aprendizagem nas exposições e disponibilizar o máximo de informação possível sobre as exposições. Acho que isso não custa muito, mas conheço poucos museus onde é feito.
Achei muito boa ideia esta sala do Hamburguer Bahnhof (primeira foto), com frases de artistas e livros sobre arte contemporânea (para já não falar da linguagem pouco pretenciosa, mas muito interessante, do audio-guia gratuito!). Na segunda foto (do artigo) um "learning lounge" no San Francisco Museum of Modern Art, com catálogos e excertos de conversas com artistas.

terça-feira, 18 de março de 2008

Sair de casa para ir aqui


Umas horas de caminho, só para ver esta exposição.
E vale a pena, ver trabalhos de Rauschenberg que, não sendo aqueles a que estamos habituados, nos ajudam a perceber o processo criativo do artista e forma como ele se envolve com os sítios por onde passa. Fantásticas peças, sobretudo as do período indiano, feitas com tecidos. os "jammers".
Como diz o texto do desdobrável:
"No ashram de Ahmadabad (Índia, 1975), fascinado com a beleza dos tecidos, as suas cores quantes e vivas, os processos milenares da sua tintagem e estampagem, Rauschenberg inicia uma série de colaborações com artesãos locais. Aí terá tido origem a série "Jammers", nome derivado de "windjammer" (veleiro). A metáfora náutica de um veleiro associava um material - o tecido das suas velas - à acção humana e à natureza."
Um senão: o audioguia. Comparado com os dos museus de Berlim, pouco pretenciosos e fazendo a ponte entre o espectador e a obra, o texto de Serralves é pouco prático, demasiado literário. Resumindo: um audioguia não é um catálogo de exposição nem um texto para experts.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Berlim


Depois de um semestre a pensar única e exclusivamente em museus fui a Berlim... ver museus. Mas valeu a pena, sobretudo pela companhia fantástica dos coleguinhas de mestrado (e não só, claro).
Vale a pena ir e vale a pena voltar. Ficou muito para descobrir.

Primeiro post a partir de casa!!!

Depois de anos de infopobreza e a ir a casa dos outros tentar ver e pôr coisas na internet. Agora posso fazer isto a partir do ninho!!!

sexta-feira, 14 de março de 2008

Blume


Lembro desta canção muitas vezes: "if you know my name don't speak it out. It holds a power - as before". Ando a ficar nostálgica... Einstuerzende Neubauten, Blume

Chrysantemum
For you I am a chrysantemum
Supernova, urgent star
Astera Compositae
For you I'll be a dandelion
a thousand flowerettes in the sky
Or just a drop in the ocean
If you know my name
don't speak it out
it holds a power - as before
Liliacea
A lily of the valley
a flower of saron
Helianthus annus
For you I even be a sunflower
Do you hear my enlightening laughter?
another reason to cut off an ear
You know my name, do you not?
don't say it
For it's a sacred, immovable - frozen
Rosa, Anemone et
Nymphea alba
I'll even be a waterlily,
a marygold, a rose
or a little thistle
Euphorbiaa blue dahlia, a black tulip
that's where opinions differ
the scholars disagree
My name, should you know it
remains unspeakable
and it's spoken - malediction