Gosto especialmente de documentários sobre artistas: ajudam a conhecer melhor a sua obra e a espreitar a forma como se relacionam com ela. Gosto de Bartolomeu Cid dos Santos - professor na Slade durante quase toda a vida - pelas fantásticas gravuras que fez e pelas últimas pinturas (que apresentou na 111, se não me engano). O documentário de Jorge Silva Melo mostrou-me um Bartolomeu que não conhecia: inteligente, divertido, cheio de energia. Merecia mais atenção da parte da história da arte.
Não vi o filme todo do André Godinho sobre o Manuel Hermínio Monteiro, mas a escolha das imagens apresentadas pareceu-me muito acertada, começando pelos fragmentos do Mil Folhas a ele dedicado - provavelmente o exemplar de jornal mais bonito alguma vez editado em Portugal (e eu também tenho!).
No Fórum Lisboa, Aguirre, de Werner Herzog não foi tão estranho como eu esperava, depois de ter lido coisas mais esquisitas sobre o realizador (que chegou a comer os próprios sapatos), mas valeu muito a pena.
Foi o Indie possível este ano. Para o ano já cá estará o bebé e só poderei ir com a ajuda dos avós!
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