sexta-feira, 5 de outubro de 2012

3 anos

e começamos a poder brincar com as mesmas coisas

Peach Poem

Para quem de direito... Tia Margarida



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Era uma vez um pinhal...


Há sítios que são casulos de esperança. São muito raros de encontrar e, quem tem essa sorte, pode considerar-se mil vezes felizardo. E nós somos!
Este fim-de-semana, fomos ao Pinhal das Artes. Fomos porque me importa a educação artística (que para mim equivale e educação cívica, também) do Manuel e porque me esforço para que ele tenha acesso ao máximo de experiências possíveis (sem o levar ao limite e não descurando os dias passados em casa a fazer “nada” ou os passeios de jardim). Desconfio que, enquanto me “esforço” com isto, eu própria como mãe e pessoa aprendo imenso.
Podia escrever muita coisa sobre o que fizemos e o que vimos no Pinhal das Artes, mas nunca conseguiria transmitir o ar que ali se respira. Por isso, passo…
O que me impressionou, o que me deixa realmente contente é que vi um projeto com dezenas de pessoas envolvidas de alma e coração (a maior parte voluntários) e uma comunidade que parece encontrar-se na e para arte, numa troca mútua em que todos dão e ninguém perde. São tão poucos estes projetos em Portugal, socialmente implicados e sem perder qualidade artística… E, acho eu, que faz falta a outras instituições culturais portuguesas olharem para estes exemplos, não para serem iguais, mas para realmente poderem refletir que papel querem ter no mundo contemporâneo e na(s) comunidade(s) em que estão inseridas. (Os museus também podem ser assim, não podem?)
Concluindo, não sei se fui eu ou a cria que aproveitou mais… Cada um aproveitou à sua maneira, mas cada vez acredito mais que os projetos para crianças também ajudam a educar os pais. E isto tem sido muito importante para mim como mãe e como profissional da área da cultura.
Só posso agradecer a todos os que tornaram isto possível.

Para conhecer um pouco mais do (inspirador) Paulo Lameiro, aqui está uma entrevista feita pela Laurinda Alves

O primeiro xadrez

As carpas Koi

A alface plantada no jardim mandala da Eunice

quinta-feira, 28 de junho de 2012

1002 dias

"Eu também tenho um bébe", dou comigo a dizer isto frequentemente.

Mas, ultimamente quando olho para ele... está tão alto, comprido, ocupa tanto espaço na cama...
E depois diz: "Ê já xou muito quexido" ou pergunta (quando ainda quer ser bébe, adivinho): "Ê inda xou pequenino, mãe?"
Respondo que sim a tudo.
Quando vai para o colégio, não me dá troco nenhum ao pé dos amigos. Hoje correu para o autocarro da praia, para se sentar ao pé da colega favorita, nem beijo nem nada...

Estás crescido, filho, mas ainda és pequenino.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

É um cavalo ("amanhã talvez seja a valer, hoje é a brincar")


Nunca pensei fazer uma cavalo de pau, mas lá no colégio pediram para fazermos um animal da quinta em casa e ao Manuel calhou um cavalo. Lembrei-me logo do cavalo que o meu irmão tinha (por onde andará ele?) e que era lindo... (teremos sempre saudades da infância?)
Pesquisei na net (benditos blogues de mães crafty) e inspirei-me neste, mas também existem estes (um pouco mais difíceis) e este (muito fácil).
Só precisei de uma meias, botões e lã que comprei no chinês mais próximo. Claro que fui eu a fazer quase tudo, mas ele viu e, no fim, adorou encher com a espuma e cavalgar!!
Agora o cavalo, a que demos o nome de Castanho, está no colégio para uma exposição de animais na quinta.

Atrás, podem ver o outro cavalo, o marinho, (com ovinhos na barriga e tudo) que fizemos a partir do livro de Eric Carle, "O Senhor Cavalo Marinho" que descobrimos nossa biblioteca favorita.

terça-feira, 10 de abril de 2012

O vestido

Ele - "Mãe, que é este vestido?"
Eu - " Veio de Macau."
Ele - "De Macau?"
Eu - "Sim."
Ele - "Quer ir a Macau buscar mais vestidos."

Recado: quando fores traz mais como estes (que, por acaso, são de Hong Kong)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Quando tudo começa num Museu…

Pois, tudo começou aqui... Gostámos tanto da oficina de contos da Catarina Claro e da Susana Pires que plantámos logo o feijão que nos deram no museu. Depois, comprámos o livro do “jadineilo Jóge”, o que equivale e dizer “O Jardim Curioso” de Peter Brown, cujo personagem principal é um menino chamado Jorge. Fomos vendo o feijão crescer, criar raízes e começar a ficar apertadinho no algodão. Quando veio da Vertbaudet a hipótese de comprar um conjunto de jardim, com dois vasos, pá e garfo, a mamã, claro, não resistiu e o feijão ganhou uma nova casa. O Manuel todos os dias que ele está grande e que vai ficar uma árvore! Depois, através da página “Novos Rurais” do Facebook, vimos uma imagem de um jardim feito em cascas de ovos… Fomos ao Alentejo e, no quintal dos avós, arranjámos umas carnudas, hortelã e algumas sementes e foi este o resultado!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nós na Ilustrarte


Sobre a Ilustrarte já escrevi aqui, mas não resiti a esta fotografia: sim, gostamos de livros!

A nova cama velha


O Manuel tem quase dois anos e meio, mas para mim ainda é pequenino. Pouco depois de ter feito um ano mudámos a cama de grades para o quarto dele, mas eu acordava imenso durante a noite porque ele ainda mamava e começou a dormir muitas vezes na nossa cama. Não é nada prático ter um bebé a dormir no meio dos pais por isso, rendemo-nos às evidências:
1 - eu gosto de o ter por perto,
2 - evito caminhadas de ir e vir ao quarto dele para depois não conseguir voltar a pregar olho,
3 - estou longe dele durante todo o dia, à noite, gosto de o ouvir respirar, resmungar, sonhar e, às vezes, rir...
por isso... tirámos as grades de um dos lados da cama e agora temos dois em um. É muito prático!
Bem sei que o co-slepping é um assunto controverso, como se pode ver pelos comentários a esta mensagem, para para nós, e no presente, funciona.
Entretanto, temos uma nova cama velha no quarto dele. A ideia é ir alternando: pode, por exemplo, dormir a primeira parte da noite sozinho e a segunda connosco, porque não vamos desmontar a cama de grades.
Esta "nova cama velha"´era da avó Lia quando era solteira e garanto, muito mas muito mais fácil de montar do que qualquer móvel do Ikea: foram precisos 2 minutos! Reutilizar coisas bonitas e com história sabe mesmo bem (e o ambiente agradece!).

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Diários do Museu

"Ten women and eight men, all of whom were acquaintances or friends of at least one of the authors, who were known to visit museums regularly, and who were known to naturally do some level of writing were approached and asked to participate. The approach was quite simple usually an email or telephone call explaining the overall MLC mission and the role of the diary study. (...) Each participant was then asked to write a personal description; to agree to visit five museums in the subsequent four to six months; and to write up a diary account of each visit. Any museum was acceptable and any spacing of the visits was acceptable. (...) Finally, some purposes were what we call ‘challenging’ in the sense that the diarist was pressing herself to be expansive; the diarist seemed to sense that there was more to learn in ageneral way about her immediate environment." http://www.museumlearning.org/mlc-04.pdf



Desde que sou mãe a minha experiência como visitante de museus mudou da noite para o dia. Continuo a visitá-los, claro. Continuo a gostar, claro, Mas a vivência que tenho dos espaços e das obras é completamente diferente. Pergunto-me se os profissionais de museus pensam nisto...

Agora, quando vou a um museu, há sempre uma coisa pequena colada a mim a dizer "mãe, olha!", a querer mexer e a querer correr, claro... Por isso, passo pelas obras, sem ler nenhuma tabela ou texto de sala. Tenho, verdadeiramente, uma experiência de carácter estético in motion. Deixei de ser uma estudante de museologia ou uma profissional de museus, uma vez que a minha "função" de mãe se sobrepõe a tudo isto. E daí, um destes dias, a preparar inquéritos para o museu onde trabalho, surgiu uma ideia...

Sou sincera: não gosto de questionários, mas são a forma mais fácil (se não a única exequível) de tentarmos conhecer os nossos visitantes (sim, já sabemos, mais coisa menos coisa, desde Bourdieu) e, mais importante, de percebermos o que eles acham/pensam/sentem nos/dos nossos museus. Por isso, o que eu gostava mesmo é que as pessoas que visitam museus deixassem relatos: relatos sinceros e espontâneos do que vivenciaram, verdadeiros diários de visitas.

Então, a partir deste estudo (citado acima), proponho criar os Diários de Museu. Será um blogue em qualquer pessoa que habitualmente costume visitar museus e com alguma destreza de escrita deixe os relatos dos museus, monumentos e exposições que visita. Relatos sinceros, espontâneos, descomprometidos e não académicos! Impressões pessoais sobre a visita e as suas motivações, os objectos expostos, o pessoal/atendimento, enfim... o que vos passar pela cabeça! Dois parágrafos, no máximo três. Uma ou duas fotografias!

Estou à espera!
diariosdomuseu@gmail.com

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

I'm a real artist :)



A intervenção de Legos dele no presépio... digam lá se não tem sentido estético?


(e eu, que queria que ele fosse maestro)



Prenda de Natal







Um sítio só dele: para inventar mundos (mas onde toda a família acaba por colaborar)


(Só agora me dei conta que não escrevia desde Setembro... Mas por onde tenho andado?)