Mas também não poso deixar de dizer que sempre admirei as famílias que não tinham televisão e que sempre achei o aparelho uma caixa barulhenta em que o conteúdo muito raramente era interessante... Veio, então a "televisão digital terrestre" e ainda compramos uma maquineta para a ligar à antena, mas o Manuel fez o favor de dar cabo dela em três tempos...
Fomos ficando, no entanto, com a televisão, sempre dava para ver filmes ou ouvir música através do DVD mas, azares dos azares ou sorte das sortes, o som pifou de vez e já não servia de nada... Um belo dia do Verão de 2013 deitei-a fora e até agora não voltou a entrar outra em nossa casa.
No seu lugar nasceu um mini jardim de suculentas.
"A televisão é um instrumento permanente do 'divertissement'. (...) É uma cultura do esquecimento e uma criação do esquecimento sobre o esquecimento"
Eduardo Lourenço
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