Foi um ano de regressos:
A Cabanas (omardoAlgarveéomardoAlgarve), à Corte do Pinto (terra dos meus avós e bisavós), a Barcelona (ainda que só por uma tarde).
Foi um ano de sítios e coisas novas:
Budapeste, Munique e Tarragona. O primeiro ano do ensino obrigatório do meu filho, as primeiras letras. Uma tartaruga e o coelho Sanção em casa.
Foi um ano que me trouxe mais do que esperava e não me deu nada de mau. Devo estar agradecida, suponho.
Chegamos a uma altura da vida em que sabemos que já nada é épico, que o dia a dia se renova, às vezes com pequenas boas surpresas, outras vezes em dias que não acabam e nos parecem - e nos tornam - insuportáveis.
Somos felizes nas pequenas coisas, como num poema, uma tangerina, a frase de um livro ou uma música. Não queremos sabem de gurus, nem de gente que teima em nos ensinar a sermos melhores, mais magros, mais felizes - esqueçam, isso não existe! Tanto as lágrimas como os risos, tanto os gritos como os beijos fazem parte da vida. Só assim somos humanos.
Não tenho muitos desejos para 2016. Desde que sou mãe que isto me acontece: o quero é estar perto do M. o máximo tempo possível, vê-lo crescer, rir, chorar...
Mas dias de sol e mar e janelas com vista para cidades antigas são sempre bem vindas.
(fotografia tirada em La Cerería - se forem a Barcelona passem por lá)
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