Em vez das idas ao ginásio, das melhorias na alimentação e das caminhadas por sítios fantásticos, comecei a ficar por casa, ora porque estava cansada, ora porque o M. estava doente.
E assim - que depressão - os primeiros fins de semana do ano foram passados em casa, na molenguice e sem nada de criativo para contar. Uma neura.
Fui comprar um carro que, segundo o vendedor, conduz sozinho: aquilo tem um botão que quando activamos segue sempre à mesma velocidade e poupa-nos a trabalheira de por o pé no acelerador! Coisas da vida moderna, especialmente para mim que sempre tive carros com mais de 10 anos! Agora vou passar a ser daquelas pessoas que fala ao telemóvel com o carro e aquilo ouve-se tudo cá fora: que croma!
Entretanto fiquei afónica. Depois de ir buscar o carro novo, fui directa para o centro de saúde, onde tive de escrever num papel que queria uma consulta de urgência. A Sra., super querida, telefonou para o médico e disse: " Ó Dr., a senhora está aqui à minha frente, e nem um piu!" - e assim consegui ser atendida. O resultado foi dois dias em casa e uma dose cavalar de Zyrtec que me põe a dormir o tempo inteiro e, se não me engano, também me põe com sintomas depressivos! Uma neura, digo eu outra vez!
Mas um futuro melhor se avizinha, afinal tenho apenas um mês para me despedir dos 38 anos e domingo vamos ver-nos livres do Cavaco (mas por favor, não votem na matraca faladora, que aquilo dá-me dores de cabeça).
A fotografia não tem nada a ver, é de uma caminhada que fiz em Sines, no dia 2 de janeiro. Não tinha mais nada para por.
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