"Do not ask me who I am and do not ask me to remain the same: leave it to our bureaucrats and our police to see that our papers are in order. At least spare us their morality when we write." Michel Foucault
segunda-feira, 1 de abril de 2013
ainda não é primavera, pois não?
Passeio de Páscoa muito invernoso, mas ainda assim, deu para sair de casa.
Gosto muito destas plantas que teimam a nascer nos locais mais improváveis e das teias que parecem sobreviver a qualquer intempérie.
Produções Mãe Galinha, Filho Pintainho
Já passou a Páscoa, mas os pintainhos nasceram ainda na semana passada e tiveram logo destinatários certos (um já está entregue).
Foram feitos a partir de caixas de ovos, como vimos no facebook (aqui)
Foram feitos a partir de caixas de ovos, como vimos no facebook (aqui)
quarta-feira, 20 de março de 2013
Um luxo?
Passei o Domingo passado nisto: sobe e desce escadote, tira livros, limpa livros, ordena livros, enfim... Deve ser a coisa menos interessante de fazer com livros, mas torna-se imprescindível.
Dei por mim a pensar se, ter uma biblioteca (mesmo que ela se resuma a apenas uma parede lá de casa) seria um luxo, porque isto de limpar o pó, passar com BioKill (sou fã) nas estantes para afastar possíveis predadores de livros, subir e descer escadote e arrumar tudo direitinho tem muito que se lhe diga: Domingo passado em casa, puto nos avós, dia sem passear e estar de volta de livros sem os ler!
Quase que jurei (ou terei jurado mesmo?) nunca mais comprar livros! (Que rebeldia!) Mas confesso que só de pensar já fico tristinha! É que há livros....
Lá por casa já há alguém rendido aos livros "virtuais" que se lêem em qualquer sítio, a qualquer altura, não pesam na mala e estão alojados num tablet (e cabem lá muitos!). E eu própria acho que vou ceder a essa facilidade e não me admira nada que, num futuro algo próximo, o livro se torne um objecto de luxo!
PS_ A criatura pequena lá de casa já tem tantos livros que não temos espaço onde guardá-los (e alguns já ocupam uma segunda fila da estante da sala). E vamos sempre à biblioteca buscar novas histórias! Mesmo assim, ainda ando de olho nestes dois:
I AM BLOP
YOU ARE STARDUST
terça-feira, 19 de março de 2013
Canção tão linda
Não me parece que existam muitas palavras para esta música, mas confesso que começa a fazer parte dos meus dias.
(e fico contente)
(e fico contente)
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Era uma vez um pinhal...
Há sítios que são casulos de esperança. São muito raros de
encontrar e, quem tem essa sorte, pode considerar-se mil vezes felizardo. E nós
somos!
Este fim-de-semana, fomos ao Pinhal das Artes. Fomos porque
me importa a educação artística (que para mim equivale e educação cívica,
também) do Manuel e porque me esforço para que ele tenha acesso ao máximo de
experiências possíveis (sem o levar ao limite e não descurando os dias passados
em casa a fazer “nada” ou os passeios de jardim). Desconfio que, enquanto me “esforço”
com isto, eu própria como mãe e pessoa aprendo imenso.
Podia escrever muita coisa sobre o que fizemos e o que vimos
no Pinhal das Artes, mas nunca conseguiria transmitir o ar que ali se respira.
Por isso, passo…
O que me impressionou, o que me deixa realmente contente é
que vi um projeto com dezenas de pessoas envolvidas de alma e coração (a maior
parte voluntários) e uma comunidade que parece encontrar-se na e para arte,
numa troca mútua em que todos dão e ninguém perde. São tão poucos estes projetos
em Portugal, socialmente implicados e sem perder qualidade artística… E, acho
eu, que faz falta a outras instituições culturais portuguesas olharem para
estes exemplos, não para serem iguais, mas para realmente poderem refletir que
papel querem ter no mundo contemporâneo e na(s) comunidade(s) em que estão
inseridas. (Os museus também podem ser assim, não podem?)
Concluindo, não sei se fui eu ou a cria que aproveitou mais…
Cada um aproveitou à sua maneira, mas cada vez acredito mais que os projetos
para crianças também ajudam a educar os pais. E isto tem sido muito importante
para mim como mãe e como profissional da área da cultura.
Só posso agradecer a todos os que tornaram isto possível.
Para conhecer um pouco mais do (inspirador) Paulo Lameiro,
aqui está uma entrevista feita pela Laurinda Alves
O primeiro xadrez |
As carpas Koi |
A alface plantada no jardim mandala da Eunice |
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