segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"A paixão arrebatadora que surge com a paternidade pode ser avassaladora para algumas pessoas. Posso assegurar aos pais que esta tempestade de emoções se denomina enamoramento. Os pais estão tão apaixonados que sentem o bebé como uma parte deles. Do ponto de vista de um pediatra, é a melhor coisa que pode acontecer. Este afecto profundo será o suporte para uma infância segura." (via newsletter Doddot)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Diário de um bebé aos dois meses de idade

(Este diário é do dia 30 de Novembro, quando fiz dois meses, mas como é sabido a mãe anda sempre a melgar-me e ainda não tinha tido tempo de vir aqui)

Começo à meia-noite, hora em que geralmente ainda estou acordado, que isso de bebés que adormecem às 10 da noite é muito bonito, mas não é para mim!! Confesso que os meus pais se esforçam: cantam baixinho, fazem festinhas, revezam-se entre um e outro para me embalarem e eu acabo por adormer (depois da meia-noite, claro).
Às 4h48 da matina acordei para comer. Nesta altura a minha mãe demora um bocado a reagir e são muitas vezes em que me dá maminha apenas com um olho aberto (se ela já é pitosga com os dois, imaginem com um!!). Bem, nesta altura o ambiente é bastante tranquilo: temos sempre acesa no quarto uma luz azulada e suave que vem do globo; como a mamã não acende mais nenhum candeeiro, eu não desperto e depois da maminha volto logo a adormecer, muito consolado.
Esta noite até foi boa porque depois disto só voltei a acordar às 8h da manhã (normalmente também acordo às 6h) para a maminha e voltei a dormir logo, mas passado um pouco a barriga começou a doer e fiquei muito queixinhas. Ora, é nesta altura que a minha mãe, incapaz de se levantar a tal hora (uma vez que deitamos tarde) se torna adepta do co-sleepping e lá vou eu para a cama dos pais, onde normalmente volto a adormecer - para satisfação da minha progenitora, que é grande adepta da sorna.
Às 11h tinha outra vez fome. Então, a mãe deu beijinho e fomos para a sala para a maminha. O pai estava a ir-se embora (neste dia foi um bocadinho mais tarde) e deu-nos beijinhos de despedida. Ainda me perguntou se eu queria ir com ele para a Ellipse, mas chegámos à conclusão que não era possível pois as maminhas da mãe não estão lá. Depois da comida, a mudança da fralda, onde ouvimos uma caixa de música e falamos e rimos: fico muito contente. Claro, que a mãe só toma o pequeno almoço lá para o meio-dia!! Pôs-me na cama a olhar para o móbil que gira, tem música e eu adoro e depois foi para o pé de mim comer e olhar-me com um ar muito apaixonado!!
Hoje era dia de experiências (a cota tem destes vaipes!!) e como queria fazer a impressão da minha mão no diário de bebé, toca de a pôr em descafeínado e espetá-la na página, mas eu tenho 2 meses e não curto mesmo népias abrir a mão. Resultado: ficou uma bodega, claro! Rabujei e a mamã sentou-se no sofá comigo ao colo, deu beijinhos e adormeci lá para as 12h30.
Meia hora depois, surpresa!, acordei rabujento: mais uma dose de maminha! Depois, fui para o balancé e, como a mãe tinha de tomar banho, fiquei a assistir: gosto do barulho da água a cair e de todas as cores e brilhos da casa de banho.
Fiquei ainda no balancé enquanto a mãe almoçava e adormeci às 15h30, mas não por muito tempo, que uma hora depois estava a rabujar e a ir para o colinho da mamã. Às 17h a mãe tentou pôr-me no berço, mas dez minutos depois rendeu-se às evidências e fui com ela para o computador fazer a tese de mestrado (ainda não tenho um ano e já estou a fazer uma tese!). Mas como aquilo é uma seca, e o que me interessa mesmo é o leitnho, às 17h30 lá fui comer outra vez. Depois, dormi mais ou menos meia hora e às 19h30 mamei mais um bocadinho.
Um pouco depois, a massagem e o banho: a minha parte do dia favorita! Às 20h15 comi mais e voltei a dormir para, uma hora depois voltar a acordar e a mãe ter de me embalar a ver se eu sossegava!
Mas o que é certo é que, como é costume, fiquei acordado até à meia-noite!
FIM

domingo, 6 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

domingo, 29 de novembro de 2009

Cá em casa também é Natal


Desde que saí da casa dos meus pais nunca mais tinha tido árvore, mas este ano, achei que o Manuel ia gostar das luzes... Achei mal, porque ele teima em olhar fixamente para o quadro do Pires Vieira que temos em cima do sofá e para as estantes dos livros. Mas enfim, em mim as luzes surtem o efeito de natal. A árvore, não podendo ser de plástico nem um pinheiro mutilado, é um conjunto de ramos secos pintados a vermelho (foi muito barata no aki, passo a publicidade) e eu gosto (sobretudo porque também não ocupa muito espaço).
Muitas vezes, ocupados com a preocupação das prendas e os preparativos para a grande festa, nem reparamos nos simbolismo destas pequenas tradições. A árvore de natal tem sobretudo uma raíz pagã, vinda sobretudo do norte da Europa. Em Portugal, foi introduzida no século XIX pelo rei D. Fernando (marido de D. Maria II), que todos os anos decorava a sala do Palácio da Ajuda com um enorme pinheiro enfeitado. Até aí só se utilizavam os presépios.
Não resisti e fui pegar o Tratado de História das Religiões, de Mircea Eliade, que diz:
"(...) é em virtude do seu poder, é em virtude do que ela manifesta (e que a supera) que a árvore se torna um objecto religioso. Mas este poder é, por seu turno, validado por uma ontologia: se a árvore está carregada de forças sagradas, é porque é vertical, é porque cresce, é porque perde as folhas e as recupera, porque, por conseguinte, se regenera ("morre" e "rescuscita") inúmeras vezes, porque tem latex, etc. Todas estas validações têm a sua origem na simples contemplação mística da árvore, como "forma" e modalidade biológicas."

sábado, 28 de novembro de 2009


O livro que veio da Loja de Estar, vinha num belíssimo embrulho que nem dava vontade de abrir. Por isso fotografei...

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quero uma Diana destas...


quero mesmo muito!!
(e vendem-se aqui*)