quarta-feira, 9 de abril de 2014

Receita para dias de (alguma) febre

Hoje o M. estava muito entusiasmado porque ia lá à escola um mestre chocolateiro (haverá melhor profissão?) ensinar a fazer ovos de chocolate. Mas os 39 graus de febre trocaram-lhe as voltas, por isso - e porque eu nunca me arriscaria nos ovos de chocolate - optámos por uns bolos de cacau e beterraba numas formas primaveris do LIDL. Ficaram pouco doces (mesmo como ele gosta) e fofinhos no aspecto e na textura.



domingo, 6 de abril de 2014

Uma família sem televisão


Um tempo houve em que tínhamos televisão: víamos séries, telejornais, o "Câmara Clara" (ao Domingo à noite, às vezes enquanto passava a ferro). Depois, a televisão foi-se afastando de nós ou nós dela, não sei bem...
Mas também não poso deixar de dizer que sempre admirei as famílias que não tinham televisão e que sempre achei o aparelho uma caixa barulhenta em que o conteúdo muito raramente era interessante... Veio, então a "televisão digital terrestre" e ainda compramos uma maquineta para a ligar à antena, mas o Manuel fez o favor de dar cabo dela em três tempos...
Fomos ficando, no entanto, com a televisão, sempre dava para ver filmes ou ouvir música através do DVD mas, azares dos azares ou sorte das sortes, o som pifou de vez e já não servia de nada... Um belo dia do Verão de 2013 deitei-a fora e até agora não voltou a entrar outra em nossa casa.
No seu lugar nasceu um mini jardim de suculentas.




"A televisão é um instrumento permanente do 'divertissement'. (...) É uma cultura do esquecimento e uma criação do esquecimento sobre o esquecimento"
Eduardo Lourenço

domingo, 16 de março de 2014

A vida é ao fim de semana?

Parece que a vida se resume aos fins de semana. Talvez seja verdade, porque o que nos resta dos dias (supostamente) úteis é pouco (ou se calhar é só porque eu não tenho o hábito de o partilhar aqui).
Depois de três máquinas de roupa, duas de loiça e outros deveres cumpridos, fomos à Gulbenkian ouvir histórias e ver as duas belíssimas exposições (Rui Chafes e João Tabarra), piquenicar e também descansar na relva de pés descalços.
Depois, rumámos ao Cinema São Jorge para ver umas curtas de animação húngaras do festival MONSTRA (para a semana há mais e vale mesmo a pena).

terça-feira, 4 de março de 2014

O foguetão...

Tudo começou com duas caixas de cartão subcompridas que trouxe do Museu, já com a ideia de construir o foguetão. Depois, pedi assessoria de matemática à minha irmã mais nova para saber a altura certa com que deveriam ficar os triângulos de modo a que tudo encaixasse, ao que ela gentilmente ela me respondeu com um desenho:
Mas, enfim, o tempo é pouco e a verdade é que as caixas já cá estavam desde o Verão, mas só ontem é que eu e o Manuel pusemos mãos à obra. Foi difícil e demorou o dia todo principalmente porque tivemos de aproveitar a base que fechava a caixa para ganharmos espaço em altura. Cortámos, com colámos e voltámos a colar (a parte de baixo foi reforçada com cartão, papel de jornal e muita muita cola branca) e no fim pintámos... Aqui ficam algumas fases:


(No fim a casa estava um caos e ainda hoje andei a limpar tinta, mas valeu bem a pena).






terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O que é que uma rapariga deve saber aos 37 anos?

Acho que toda a gente - mesmo que não o admita - tem receio de envelhecer. É normal, e para além de ser normal, também é saudável, porque nos permite ter atenção à nossa saúde e ao modo como o nosso corpo e a nossa cabeça vão reagindo ao tempo... Pois, isso vai-se notando...
Não sei a idade nos torna mais fúteis ou mais vaidosas, mas não imaginam quantos vídeos de "workouts" tenho assistido nos últimos tempos (assistir é um bom começo, está bem?). Para além disso tornei-me leitora - ainda que fugaz - de blogues de beleza e moda e rendi-me aos smothies ao pequeno almoço. 
Atrevo-me a dizer que algo em mim mudou... Mas talvez não tenha sido para pior. 
Em relação às leituras, cada vez tenho menos tempo (não porque envelheci, mas porque sou mãe de criança de quatro anos), por isso há que escolher o que realmente interessa. Recomecei a ler o "Em Busca do Tempo Perdido". Desta vez vou ler tudo até ao fim (não prometo ser rápida).
(Com um bom editor de fotografia quase consigo suportar os meus auto-retratos)


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Dos parques infantis

Não adoro parques infantis. Talvez seja só porque não gosto de sítios específicos para coisas que se podem fazer em todo lado,como brincar.
Quando pequena havia um parque infantil onde vivia, tinha areia e redes a toda volta e onde para além de andar de escorrega e de baloiço,tudo o resto me parecia deprimente. Sempre preferi o jardim onde o meu avô nos levava para brincar e que tinha um lago com peixes vermelhos, um chafariz de pedra, o homem das castanhas no outono, que era o mesmo que vendia tremoços no verão... Recordo com carinho essas tardes em que corríamos atrás uns dos outros enquanto o meu avô falava com a "companha"...
Mas hoje, tarde de sol, decidimos ir à Serafina, o parque do parque das famílias lisboetas, que também é conhecido como parque dos índios, porque tem uns tipis (e, suponho, porque também tem "índios"). Chegámos cedo e por isso ainda não estava apinhado, o que me deu uns instantes para tirar estas fotografias na zona para menores de 5 anos (os índios em aprendizagem).

domingo, 9 de fevereiro de 2014

O tempo que passa



O vento assobia. Entrou outra vez água pela janela da sala. A roupa não seca e está tudo tudo húmido. Bah!
Ontem fomos ao Centro Comercial da Portela que foi o primeiro centro comercial da minha vida. Lembro-me de passear lá com os meus pais e de uma montra cheia de barbeis que nunca tive (e bem).
Comprei uns jogo de matemática para ele. Chama-se Cuisenaire e é de madeira, apetece mexer e contar.
Agora são horas doa últimos preparativos de fim-de-semana.