quarta-feira, 20 de março de 2013

Um luxo?


Passei o Domingo passado nisto: sobe e desce escadote, tira livros, limpa livros, ordena livros, enfim... Deve ser a coisa menos interessante de fazer com livros, mas torna-se imprescindível.
Dei por mim a pensar se, ter uma biblioteca (mesmo que ela se resuma a apenas uma parede lá de casa) seria um luxo, porque isto de limpar o pó, passar com BioKill (sou fã) nas estantes para afastar possíveis predadores de livros, subir e descer escadote e arrumar tudo direitinho tem muito que se lhe diga: Domingo passado em casa, puto nos avós, dia sem passear e estar de volta de livros sem os ler!
Quase que jurei (ou terei jurado mesmo?) nunca mais comprar livros! (Que rebeldia!) Mas confesso que só de pensar já fico tristinha! É que há livros....
Lá por casa já há alguém rendido aos livros "virtuais" que se lêem em qualquer sítio, a qualquer altura, não pesam na mala e estão alojados num tablet (e cabem lá muitos!). E eu própria acho que vou ceder a essa facilidade e não me admira nada que, num futuro algo próximo, o livro se torne um objecto de luxo!
 
PS_ A criatura pequena lá de casa já tem tantos livros que não temos espaço onde guardá-los (e alguns já ocupam uma segunda fila da estante da sala). E vamos sempre à biblioteca buscar novas histórias! Mesmo assim, ainda ando de olho nestes dois:
 I AM BLOP
YOU ARE STARDUST

terça-feira, 19 de março de 2013

Canção tão linda

Não me parece que existam muitas palavras para esta música, mas confesso que começa a fazer parte dos meus dias.
(e fico contente)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

3 anos

e começamos a poder brincar com as mesmas coisas

Peach Poem

Para quem de direito... Tia Margarida



quarta-feira, 4 de julho de 2012

Era uma vez um pinhal...


Há sítios que são casulos de esperança. São muito raros de encontrar e, quem tem essa sorte, pode considerar-se mil vezes felizardo. E nós somos!
Este fim-de-semana, fomos ao Pinhal das Artes. Fomos porque me importa a educação artística (que para mim equivale e educação cívica, também) do Manuel e porque me esforço para que ele tenha acesso ao máximo de experiências possíveis (sem o levar ao limite e não descurando os dias passados em casa a fazer “nada” ou os passeios de jardim). Desconfio que, enquanto me “esforço” com isto, eu própria como mãe e pessoa aprendo imenso.
Podia escrever muita coisa sobre o que fizemos e o que vimos no Pinhal das Artes, mas nunca conseguiria transmitir o ar que ali se respira. Por isso, passo…
O que me impressionou, o que me deixa realmente contente é que vi um projeto com dezenas de pessoas envolvidas de alma e coração (a maior parte voluntários) e uma comunidade que parece encontrar-se na e para arte, numa troca mútua em que todos dão e ninguém perde. São tão poucos estes projetos em Portugal, socialmente implicados e sem perder qualidade artística… E, acho eu, que faz falta a outras instituições culturais portuguesas olharem para estes exemplos, não para serem iguais, mas para realmente poderem refletir que papel querem ter no mundo contemporâneo e na(s) comunidade(s) em que estão inseridas. (Os museus também podem ser assim, não podem?)
Concluindo, não sei se fui eu ou a cria que aproveitou mais… Cada um aproveitou à sua maneira, mas cada vez acredito mais que os projetos para crianças também ajudam a educar os pais. E isto tem sido muito importante para mim como mãe e como profissional da área da cultura.
Só posso agradecer a todos os que tornaram isto possível.

Para conhecer um pouco mais do (inspirador) Paulo Lameiro, aqui está uma entrevista feita pela Laurinda Alves

O primeiro xadrez

As carpas Koi

A alface plantada no jardim mandala da Eunice

quinta-feira, 28 de junho de 2012

1002 dias

"Eu também tenho um bébe", dou comigo a dizer isto frequentemente.

Mas, ultimamente quando olho para ele... está tão alto, comprido, ocupa tanto espaço na cama...
E depois diz: "Ê já xou muito quexido" ou pergunta (quando ainda quer ser bébe, adivinho): "Ê inda xou pequenino, mãe?"
Respondo que sim a tudo.
Quando vai para o colégio, não me dá troco nenhum ao pé dos amigos. Hoje correu para o autocarro da praia, para se sentar ao pé da colega favorita, nem beijo nem nada...

Estás crescido, filho, mas ainda és pequenino.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

É um cavalo ("amanhã talvez seja a valer, hoje é a brincar")


Nunca pensei fazer uma cavalo de pau, mas lá no colégio pediram para fazermos um animal da quinta em casa e ao Manuel calhou um cavalo. Lembrei-me logo do cavalo que o meu irmão tinha (por onde andará ele?) e que era lindo... (teremos sempre saudades da infância?)
Pesquisei na net (benditos blogues de mães crafty) e inspirei-me neste, mas também existem estes (um pouco mais difíceis) e este (muito fácil).
Só precisei de uma meias, botões e lã que comprei no chinês mais próximo. Claro que fui eu a fazer quase tudo, mas ele viu e, no fim, adorou encher com a espuma e cavalgar!!
Agora o cavalo, a que demos o nome de Castanho, está no colégio para uma exposição de animais na quinta.

Atrás, podem ver o outro cavalo, o marinho, (com ovinhos na barriga e tudo) que fizemos a partir do livro de Eric Carle, "O Senhor Cavalo Marinho" que descobrimos nossa biblioteca favorita.